Report do passeio AT’s Trás-dos-Montes

        “Impacabél!”, é assim que descrevo este passeio em 14 e 15 de Maio entre o Porto e Chaves, em grande parte por fora de estrada.


O grupo era constituído por 15 AT’s e 1 XT, todos “bons rapazes”, que fizeram aproximadamente 548km’s em dois dias cheios de subidas e descidas com muito pó e até teve direito a uma especial nocturna.  


 

Às 8horas de sábado, hora marcada para o inicio do passeio no cubo da Ribeira, ainda só estavam duas At’s, mas rapidamente chegou o resto do grupo, seguindo viagem até ao ponto de encontro seguinte, a estação de serviço de Penafiel na A4, lá esperavam mais uns membros incluindo o pessoal que veio de Vila Franca de Xira, que pernoitou em casa do nosso amigo sempre prestável Rui Marques.



Saímos então da A4 em Amarante e praticamente começamos o passeio por fora de estrada rumo a Vidago onde iríamos almoçar neste primeiro dia e nos recebia o grande anfitrião deste passeio o Daniel Reis.

Mas ainda da parte da manhã os mais aventureiros tiveram direito a uma descida/subida mais radical, que originou duas quedas, apesar de existir alternativa sendo este passeio era sobretudo um convívio onde havia pessoal que levava penduras, pneus de estrada e “novatos” neste tipo de aventura com a mota.







 
Parámos ainda em Fisgas onde o grupo aproveitou a paisagem e tirou umas boas fotos de certeza.



O almoço em Vidago, serviu para fortalecer os “aventureiros”, escusado será dizer que o arranque depois foi algo complicado, culpa da posta, do tinto ou do calor.


 


Desta vez ia o Reis a (des)orientar-nos, e rapidamente chegamos a Chaves onde dirigimo-nos à sede do Moto Clube de Chaves, que nos serviu umas refrescantes minis e com mais um Atista a juntar-se ao grupo, era o sr.Luís que juntamente com o Reis, foi o responsável do apoio do MCC .



Em seguida abastecemos numa bomba de gasolina ainda em Chaves e o proprietário, através da comunicação de familiares, apareceu todo orgulhoso com a sua AT.



Continuamos o passeio e rapidamente entrava-mos novamente em terra, com algumas poças e até burros em contra-mão, alguém da por a falta de alguns membros, a mota do Begonha que tinha derretido a ficha do rectificador e demoraram algum tempo a resolver o problema (nada que um bocado de fita isoladora não resolva) …














Com o fim de tarde a aproximar-se e apenas alguns km’s à frente, após o grupo todo reunido e novamente a rolar, surge mais um contratempo, desta vez foi o Gabe que teve um furo, fazendo assim com que o grupo efectuasse mais uma paragem, a solução deste imprevisto passava pelo experiente Rui Marques (uma grande mais valia em qualquer passeio).




Já estava mesmo quase a anoitecer, quando as At´s e a XT atravessavam um monte com umas flores amarelas, a cobri-lo na sua grande parte enriqueciam ainda mais a maravilhosa paisagem.


Chegava-mos ao local do acampamento de nome S.Gonçalo, esperava-nos a carrinha do MCC, com tudo o que era preciso para a churrascada, um muito obrigado por todo o apoio prestado pelo Moto Clube de Chaves.

 
 



O dia tinha sido longo, com muito pó à mistura, era evidente o cansaço nos rostos dos participantes, quando alguém se saí, com:
 - “ Como é vamos a uma nocturna?”…e não é que foram quase todos mesmo?!











Foi uma nocturna muito dura apesar de ter havido uma parte do percurso em terra, fizemos muitos km’s em estrada numa noite muito fria, em que o momento alto foi nas festas de Rebordelo, com o “cantor” a dedicar uma música às nossas Africanas.
No domingo por volta das 9 já estávamos todos a arrumar as tralhas para prosseguir viagem. Fizemos duas paragens, uma para tomar café, a outra para reabastecer e tomar o pequeno-almoço (isto porque no “café” não havia muito mais do que café).



Uma vez mais, em fora de estrada seguimos em direcção a Boticas, era lá o local do almoço (cozido à portuguesa).




Após o almoço, o nosso anfitrião Daniel Reis abandonou-nos, mas não sem antes, tirarmos uma foto do fantástico grupo numa fantástica ponte Romana.


No caminho de volta o grupo foi-se desfragmentando aos poucos e ao pessoal de Vila Franca de Xira (após fazerem contas aos longos km’s que ainda tinham pela frente), juntou-se então o Rui pois o filho ainda tinha de ir estudar.







Passamos pela Barragem de Pisões e seguimos por nacional até Braga.




Em Braga a maior parte dos resistentes, optou por seguir via auto-estrada, despedindo-se assim de mim do Begonha e do Teixeira que continuaríamos o regresso a casa pela nacional, mas fazendo primeiro uma paragem para dar conta, do salpicão que o Paulo Teixeira tinha transportado consigo durante o passeio todo.



Texto: Pedro Carrilho 

1 comentário:

  1. Muitos parabens pelo blog, PÉTACULAR. Agora venham mais viagens e aventuras que é o que levamos de bom desta vida.

    Um grande abraço

    Coimbra

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